segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Enquete sobre TPA provoca preocupação em membra do CMT

 




Sobre pesquisa realizada recentemente pela ACIU, Associação Comercial e Industrial de Ubatuba,  sobre a TPA, Taxa de Preservação Ambiental, conversamos com Mônica de Toledo e Silva Spegiorin que é membra do Conselho de Turismo e de Meio Ambiente de Ubatuba.

Na visão dela, essa enquete promovida e divulgada pela ACIU é um grande desserviço!! Ela destaca que a população local e os visitantes de Ubatuba reclamam de tudo. Da falta de esgoto, erosão marinha, lixo no mar, nos rios e nas praias, congestionamento no trânsito, falta de atendimento médico na temporada, ruas precárias e enormes problemas gerados pela produção de resíduos e com a coleta de lixo!! 


Relata que, nessa enquete, perguntaram a um restrito número de pessoas, se acham justo o turista pagar a Taxa de Preservação Ambiental e se a taxa afastará o turista da cidade, quando na verdade as perguntas deveriam ser: É justo que o munícipe pagar pelo impacto que o turismo causa ao território de Ubatuba?? É justo que o comércio lucre com o turismo de massa, enquanto a população vive no caos e paga essa conta da degradação ambiental??

Na opinião de Mônica, que também é vice-presidente do Comitê de Bacias Hidrográfica do Litoral Norte e faz parte da coordenação do GERCO, grupo setorial do Gerenciamento Costeiro, a lei da TPA foi construída democraticamente pelos membros do conselho e que o grupo gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente, por exigência legal, dará total transparência sobre a destinação das verbas arrecadadas.

Ela afirma que essa enquete, sem nenhum critério científico e estatístico, serve apenas para criar uma narrativa, para desacreditar e desqualificar o trabalho árduo de muitos membros do conselho e da atual gestão municipal na construção de leis para a proteção de Ubatuba.

Nas palavras de Mônica Spegiorin: “Nada pior que a desinformação para alimentar o repúdio da população, sobre qualquer mecanismo que promova o ordenamento desse turismo caótico, afirmando que se trata de mais um imposto”. E complementa dizendo “A idealização do Fundo Municipal de Meio Ambiente, o regramento da TPA, a eleição dos membros responsáveis pela gestão do fundo foi transparente, democrática, participativa e realizadas com a maior seriedade e dedicação. Através do qualificado corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente e do trabalho voluntário de membros da sociedade civil, comprometidos com o desenvolvimento sustentável da cidade”. E finaliza dizendo que, “cabe agora levar aos munícipes os corretos esclarecimentos para que se tornem os maiores defensores da TPA, pois essa narrativa contrária só interessa aos que lucram com a falta de regramentos e fiscalização e desprezam os verdadeiros interesses socioambientais de Ubatuba”.


FONTE.............www.ln21.com.br

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