A chuva intensa que cai em Ubatuba, desde o início da semana, já causa transtornos com interdição de rodovia e deslizamento de terra. De acordo com a CCR RioSP, concessionária que administra a BR 101, foi necessário interditar totalmente a pista, de forma preventiva, em ambos os sentidos, no trecho entre o km 35,1, altura da Itamambuca, e o km 591, na região de Patrimônio, em Paraty (RJ).
De acordo com a concessionária, o objetivo é evitar acidentes e preservar a vida dos motoristas, já que os locais são suscetíveis a deslizamentos, como os ocorridos no início deste ano.
O LN21 apurou que a medida de interdição preventiva, que, por exemplo, é uma prática adotada já há algum tempo na trecho de serra da Tamoios, pela concessionária que administra aquela rodovia, deve se tornar uma prática comum da CCR RioSP. Algumas das razões seriam o fato de haver trechos ainda em obras e a cautela adotada por conta dos problemas causados pelos deslizamentos no mês de abril, logo após o consórcio ter assumido a administração da rodovia. Por conta disso, a expectativa é de que sempre que os radares do Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) apontarem a possibilidade de chuva intensa, com volumes acima de 100 a 150 milímetros, sejam realizadas interdições preventivas em trechos que apresentem algum risco aos motoristas.
Ainda segundo a CCR RioSP, uma nova avaliação deve ser feita nessa quinta-feira, dia 22, para análise de possibilidade de liberação dos trechos interditados.
Deslizamento Rio Escuro
Homens da Defesa Civil atendem ocorrência de deslizamento
De acordo com informações, apesar da chuva constante, com momentos de grande intensidade, até o fechamento desta matéria, a Defesa Civil de Ubatuba não havia sido acionada pela população para atendimentos. O único local no qual houve registro e atuação dos profissionais foi na entrada principal do Rio Escuro, para quem acessa pela rodovia SP 55, onde houve deslizamento de terra, sem grandes transtornos e já contido pela equipe da Defesa Civil. No mais, apenas ruas alagadas, em pontos já tradicionais e mapeados pelo órgão, como é o caso do trecho da Rio Grande do Sul, próximo à ponte, que chegou a ser interditado por conta da passagem dos carros que acabam jogando água para dentro das casas, causando ainda mais transtornos aos moradores. Segundo as informações, com a baixa da maré e a volta do rio ao seu leito natural, o espaço deve voltar ao normal.
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