domingo, 18 de junho de 2023

Após passar seis meses em reabilitação, gaivota é devolvida à natureza em Ubatuba

 

Uma gaivota resgatada em situação precária foi devolvida ao seu habitat natural em Ubatuba no último dia 10. A ave passou por um processo de reabilitação durante seis meses em uma ação da equipe executora do Projeto de Monitoramento de Praia da Bacia de Santos do Instituto Argonauta. Ela foi solta no dia do encerramento da 9ª edição da Semana do Mar, evento que integrou a programação do 12º Festival da Mata Atlântica.

Segundo informações da equipe de regate, a gaivota foi entregue por um munícipe no Aquário de Ubatuba. Em seguida, foi iniciado o processo de recuperação da ave no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Animais Marinhos, localizado na base do Instituto Argonauta em Ubatuba. Quando chegou ao CRD, o animal estava magro, com uma quantidade excessiva de piolhos, as penas em más condições e uma fratura antiga na ponta do bico, de acordo com os agentes.

A equipe de reabilitação conduziu alguns exames com o objetivo de obter uma avaliação mais minuciosa do quadro de saúde da gaivota. Foram seis meses de recuperação e cuidado especializado. Ela recebeu uma dieta específica para melhora do estado de saúde geral e da anemia, além de tratamento adequado diante dos diagnósticos.

Com a plumagem comprometida, que impossibilitava voos de longa distância, a ave recebeu uma estimulação para o crescimento de novas e saudáveis penas. Depois do processo, teve início o treinamento de voos completos e longos no recinto reservado para sua recuperação. Com uma melhora significativa em seu quadro clínico, foram realizados todos os exames que confirmaram a recuperação da gaivota. Sua soltura foi realizada ao som de aplausos durante a tradicional Semana do Mar.

 

Último balanço

Durante o mês de maio, 54 ocorrências envolvendo animais marinhos vivos debilitados ou mortos foram registradas pela equipe PMP-BS do Instituto Argonauta, na região do litoral norte de São Paulo, que abrange as cidades de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

Segundo os dados da instituição, o grupo que registrou o maior número de atendimentos foi o de répteis – representando 90,7% das ocorrências. Já o grupo de aves marinhas representou 7,4% do número de atendimentos e, por fim, o grupo de mamíferos representou 1,8%.


FONTE.................https://horacampinas.com.br/

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