quinta-feira, 20 de julho de 2023

Inclusão sem estrutura: o dilema vivido por portadores de TEA e familiares em Ubatuba

 


Ana Letícia Moreira Santos tem dois anos e dez meses, mora com seus pais, entre os bairros Itaguá e Estufa II, em Ubatuba, e está matriculada na EMEI José Carlos Pereira, na região central da cidade. Gosta de brincar, é doce e carinhosa, adora letras e números.

Nada de diferente para uma criança de sua idade, não fosse o fato de ser diagnosticada desde os dezoito meses com Transtorno do Espectro Autista – nível 2/ moderado. “Eu observei algumas características fortes, como atraso na fala, anda na ponta dos pés e quando está em crise, machuca a si mesma. Como já trabalhei na Educação, consegui identificar os indícios e pontuei à escola”, conta a mãe, Sulamita Moreira Santos.

“Hoje, já com laudos e o ingresso em algumas terapias, gosta muito de girar e empilhar objetos, não sabendo das funções dos brinquedos, já fala algumas palavras como ‘papai’ e ‘mamãe’, mas segue com estereotipias, seletividade alimentar e sensibilidade sensorial”, relata.

                                   

Autismo no dia a dia

Com os laudos que atestam o TEA, Ana Letícia passou a ser atendida pela Rede Municipal de Educação dentro do projeto de inclusão. Os pais de Ana Letícia partiram em busca das terapias solicitadas pelo neuropsiquiatra, de forma a garantir melhor qualidade de vida e desenvolvimento para a criança. “Foram solicitadas terapias como Terapia Ocupacional, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Terapia Aba, entre outros”, contou o pai, Cleverson...

“Nossa filha foi encaminhada para a Unir, onde apenas é atendida com Terapia Ocupacional”, explicou o pai.


FONTE....   https://ln21.com.br

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