Familiares e amigos das vítimas também realizaram buscas por mar e terra, por conta própria, para auxiliar as autoridades
Reginaldo Pupo
Especial para o Hora Campinas
O Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro retomou durante o mês de dezembro passado as buscas a um avião que caiu entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ) na madrugada do dia 25 de novembro de 2021. A aeronave, que havia saído às 20h30 do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, levava três pessoas.
No entanto, a torre do aeroporto fluminense perdeu o contato com o bimotor por volta das 21h40. Segundo os Bombeiros divulgaram à época, o avião teria caído por volta de 1h40 da madrugada.
Viajavam o proprietário do bimotor, José Porfírio Júnior, que durante o voo era o copiloto; Gustavo Carneiro, piloto; e o empresário Sérgio Dias, todos moradores do Rio de Janeiro.
Apenas o corpo de Carneiro foi localizado na tarde do dia seguinte ao acidente. As outras duas vítimas seguem desaparecidas até hoje.
Familiares e amigos das vítimas também realizaram buscas por mar e terra, por conta própria, para auxiliar as autoridades. Além de alugar um barco e ajudar nas buscas, a mãe de copiloto desaparecido, Ana Regina Agostinho, chegou a fazer aulas de mergulho para encontrar o filho, de 19 anos.
As buscas foram oficialmente encerradas em 16 de dezembro, 22 dias após a queda. Mas os familiares continuaram o trabalho.
Novas buscas dois anos depois
Dois anos depois, em dezembro passado, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro encerrou uma nova tentativa de buscas ao avião. Desta vez, a esperança para localizar a aeronave e os corpos foi a utilização de dois sonares de última geração, do tipo Sidescan, equipamento mais moderno no País em termos de escaneamento subaquático, segundo a corporação.
As buscas foram feitas durante duas semanas, mas sem localizar a aeronave e os dois passageiros. Os militares realizaram uma nova varredura na região, revisitando pontos plotados na busca anterior e analisando novas informações, em uma área de 10 mil quilômetros quadrados.
A corporação utilizou quatro embarcações de resgate e uma aeronave e cerca de 30 militares atuaram por dia no treinamento, incluindo mergulhadores de busca e resgate, operadores de embarcações de resgate, além dos operadores do sonar Sidescan.
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