Vereador Jorginho Ribeiro(PV), que votou pelo afastamento da prefeita em maio de 223, teme que no retorno ao cargo Flávia Paschoal(PL) possa “travar” obras conquistadas pelos vereadores de oposição
Em decisão unânime, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, aprovou na tarde de ontem, terça-feira, dia 26, um recurso da ex-prefeita Flávia Pascoal que garante o retorno dela à prefeitura. Flávia Paschoal deve reassumir a prefeitura nesta quarta-feira(27).
Flávia Paschoal(PL), foi afastada em maio do ano passado pela Câmara Municipal por 7 votos contra 3, por ter cometido infração político-administrativa. Votaram na ocasião pela cassação de Flávia Pascoal os vereadores Adão Pereira (PSB), Edelson Fernandes (Podemos); Eugênio Zwibelberg (União Brasil); Jorge Ribeiro (PV); Josué D’Menor (Avante); e Vantuil Ita (Cidadania). Votaram pela manutenção da prefeita no cargo, os vereadores Osmar de Souza (Republicanos), Rogério Frediani (PL) e Silvinho Brandão (PSD). Assumiu o cargo o vice-prefeito, Márcio Maciel(MDB).
Na sessão da Câmara de Ubatuba na noite desta terça-feira(26), apenas no final da sessão e apenas dois vereadores comentaram a decisão do TJ e o retorno da prefeita ao cargo. O vereador Rogério Frediani(PL), que era o líder da então prefeita na Câmara e Jorginho Ribeiro(PV), que votou pela cassação da prefeita na ocasião do afastamento dela.
Frediani, que foi um dos maiores defensores da prefeita durante o processo de cassação pela câmara, falou sobre a decisão do TJ e que foi feita a justiça dos homens. “Amanhã(quarta-feira), a prefeita estará de volta e tenho certeza que a normalidade irá reinar na cidade”, comentou Frediani.
Jorginho Ribeiro, um dos que votaram pelo afastamento da prefeita, comentou que “é um momento bem delicado para o nosso município, momentos de turbulência na política ubatubense. É preciso ter tranquilidade e preciso colocar a cidade em primeiro lugar”. Ribeiro disse temer que a prefeita ao retornar possa “travar” obras conseguidas pelos vereadores que votaram pelo afastamento da prefeita em maio de 2023.
Segundo Ribeiro, “diversas obras foram licitadas, estão em andamento, obras obtidas junto ao governo do estado e deputados”. Ele disse que acompanha de perto cerca de cinco obras, entre elas, a ponte do Argelim e a drenagem do Perequê. Segundo ele, “a paralisação das obras em andamento poderá prejudicar a população”.
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