Por Caroline Vale
A nimesulida atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), responsável pela produção de prostaglandinas, substâncias que mediam a inflamação e a dor no corpo. Ao bloquear essa enzima, a nimesulida reduz a inflamação, alivia a dor e diminui a febre.
Quais são os riscos associados ao uso da nimesulida?
Embora eficaz, o uso da nimesulida pode acarretar efeitos colaterais significativos. Entre os mais comuns estão diarreia, náusea e vômito.
Reações menos frequentes incluem coceira, vermelhidão na pele, tontura e aumento da pressão arterial.
O uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a danos hepáticos graves, insuficiência renal e problemas cardiovasculares
Por que a nimesulida é proibida em alguns países?
Devido ao risco de hepatotoxicidade, a nimesulida foi retirada do mercado em países como Estados Unidos, Canadá, Japão e Irlanda. Na Irlanda, por exemplo, a suspensão ocorreu após relatos de falência hepática fulminante que necessitaram de transplante de fígado.
No Brasil, a nimesulida permanece disponível, mas seu uso requer prescrição médica e deve ser administrada com cautela. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça que o medicamento é contraindicado para menores de 12 anos e deve ser utilizado com cuidado por gestantes, idosos e pacientes com problemas hepáticos, renais ou cardíacos.
Para minimizar os riscos, é essencial seguir as orientações médicas e não exceder a dose recomendada de 100 mg duas vezes ao dia, por no máximo 15 dias. Evite o uso concomitante de outros medicamentos sem orientação profissional e suspenda o consumo de álcool durante o tratamento para não sobrecarregar o fígado
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