Mapa interativo mostra índice de qualidade de vida nas cidades da região

 


Vista aérea de São José dos Campos — Foto: Divulgação/Prefeitura de São José dos Campos

São José dos Campos é a cidade do Vale

Por g1 Vale do Paraíba e Região do Paraíba e região bragantina com melhores condições de qualidade de vida para os moradores, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Índice de Progresso Social (IPS).


A classificação para traçar um diagnóstico da qualidade de vida nas cidades brasileiras avalia um conjunto de indicadores em três eixos: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. As notas variam de 0 a 100, e quanto maior a média, melhores são as condições.


Confira o Índice de Progresso Social nas cidades da região

Metodologia avalia a qualidade de vida da população brasileira.


Essa é a segunda vez que o levantamento é feito pelo IPS e São José dos Campos segue no topo do ranking na região. No comparativo entre 2024 e 2025, a cidade teve uma leve evolução em sua nota: saiu de 66,36 para 67,14.

No Estado São Paulo, a cidade também subiu no ranking: saltou de 137ª posição para 86ª.

O pior desempenho da cidade segue sendo no campo de Oportunidades, com notas abaixo de 30 em Direitos Individuais (29,34) e Inclusão Social (28,30). Vale ressaltar que as notas nos dois campos subiram: antes eram 21,23 e 25,56, respectivamente.

Veja o desempenho nos três eixos principais:

  • Necessidades básicas humanas: 81,99 (antes era 81,83);
  • Fundamentos do bem-estar: 73,53 (antes era 75,82);
  • Oportunidades: 45,88 (antes era 41,44).

Taubaté, segunda maior cidade da região, teve piora na classificação. A nota caiu de 66,27 para 65,68. Variação de menos de um ponto (-0,59), mas que fez a cidade cair no ranking para 5° na região. A cidade foi ultrapassada por Pindamonhangaba, Bragança Paulista e Jambeiro.

Considerando a classificação estadual, Taubaté foi da 151ª posição para 192ª. Veja o desempenho nos eixos principais:

  • Necessidades básicas humanas: 81,92 (antes era 81,89);
  • Fundamentos do bem-estar: 72,47 (antes era 73,71);
  • Oportunidades: 42,65 (antes era 43,2).

As piores notas de Taubaté também foram em Oportunidades, nos campos de Direitos Individuais (19,75) e Inclusão Social (27,22).

Pindamonhangaba teve evolução expressiva na classificação: saiu de 64,13 para 66,87, o que a colocou em segundo lugar entre as cidades da região e em 101º no estado - antes ocupava a 9ª e 303ª colocação, respectivamente. Veja o desempenho nos três eixos principais:

  • Necessidades básicas humanas: 82,58 (antes era 81,93);
  • Fundamentos do bem-estar: 69,81 (antes era 71,93);
  • Oportunidades: 48,2 (antes era 38,53).

No recorte regional, 37 cidades tiveram nota acima de 60 e outras nove tiveram indicadores abaixo desse valor.

As menores classificações no ranking foram de Nazaré Paulista, com 58,24, e Lagoinha, com 58,52. As duas cidades, porém, tiveram melhora com relação às notas anteriores.

Confira reportagens com as notas de cada cidade

Sobre o IPS



O Índice de Progresso Social (IPS) é uma metodologia que avalia a qualidade de vida da população no Brasil de forma multidimensional. Além de avaliar se as pessoas têm o necessário para prosperar, indo além das métricas tradicionais e paradigmas econômicos, ela permite comparar municípios, estados e regiões.

O IPS é composto por dados socioambientais e de resultado, ou seja, o IPS não mede a quantidade de infraestrutura ou recurso investido em um município, mas avalia se essa infraestrutura ou esse recurso estão trazendo resultados para as pessoas.

Além disso, o IPS usa dados públicos, recentes, e que sejam disponíveis para todos os municípios Brasil. Entre eles estão dados de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como DataSus, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)


O indicador avalia os municípios por três eixos:


  • Necessidades Humanas Básicas: Inclui nutrição, saúde, moradia e segurança.
  • Fundamentos do Bem-Estar: Como acesso ao conhecimento, comunicação e saúde ambiental.
  • Oportunidades: Foca em direitos individuais, inclusão social e educação superior.

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