O Brasil, com sua vasta extensão territorial, abriga uma diversidade geográfica impressionante. De praias paradisíacas a densas florestas tropicais, passando por serras, planaltos e rios gigantescos, o país oferece paisagens tão variadas quanto surpreendentes.
E essa diversidade se estende também às estradas: enquanto algumas cortam planícies suaves, outras enfrentam terrenos extremamente acidentados. Uma delas, em especial, tem ganhado fama — não exatamente por sua beleza, mas pelo grau de dificuldade que impõe aos motoristas.
Brasileiros estão desistindo de pegar a estrada mais íngreme do país
Trata-se da Serra de Ubatuba, um trecho desafiador da Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), que liga o interior de São Paulo ao litoral norte. É nesse caminho, entre os municípios de Taubaté e Ubatuba, que se encontra a subida mais íngreme do país.
A estrada serpenteia por entre a Mata Atlântica, revelando curvas fechadas e trechos estreitos, muitas vezes cobertos por neblina densa. O visual pode ser bonito, mas a experiência ao volante costuma ser tudo, menos tranquila.
Nos últimos anos, relatos de motoristas tensos ou traumatizados com a travessia da serra se tornaram comuns em comunidades online e fóruns de viagem.
Entre os principais motivos de reclamação estão a inclinação extrema da pista, a falta de acostamento em certos pontos e a sensação constante de risco, especialmente durante a descida. Há quem descreva o trajeto como um dos momentos mais estressantes ao volante.
Recomendações para quem vai pegar a estrada mais íngreme do país
Para quem se aventura pela Oswaldo Cruz, a recomendação principal é atenção total.
Motoristas de carros com câmbio manual devem manter marchas reduzidas durante toda a descida, exatamente como fariam ao subir, utilizando a força do motor para controlar a velocidade e aliviar o uso dos freios.
Já nos veículos automáticos, é importante ficar de olho na rotação e, se necessário, assumir o controle manualmente.
Planejamento também faz diferença. Evitar horários em que a neblina costuma se intensificar — geralmente ao amanhecer ou fim da tarde — pode reduzir riscos. Conferir as condições meteorológicas antes de pegar a estrada é uma medida prudente.
Apesar da beleza natural que cerca a Serra de Ubatuba, o desafio técnico da rodovia tem levado muitos brasileiros a buscar rotas alternativas. Para alguns, o estresse e o risco simplesmente não compensam a paisagem.
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