Imagem ilustrativa - árvore caida na Praça 13 de Maio
Foto Nanci Filipini via facebook
Os vendavais que recentemente atingiram Ubatuba trouxeram profundas transformações ao cenário natural da região, especialmente ao derrubar árvores centenárias que eram verdadeiros ícones da paisagem local. Essas árvores, com suas copas majestosas e raízes profundas, não apenas embelezavam o ambiente, mas também eram testemunhas da história e da biodiversidade que caracterizam essa área.
A destruição dessas árvores suscita reflexões sobre a importância da vegetação nativa e os papéis que ela desempenha. As árvores centenárias eram, entre outras coisas, barreiras naturais contra os ventos fortes e a salinidade, proporcionando um microclima favorável para diversas espécies. A sua perda não representa apenas um lamento pela beleza que se foi, mas também um chamado à ação para que se busquem alternativas sustentáveis que ajudem a restaurar e proteger o meio ambiente.
Neste contexto, o reflorestamento se torna uma oportunidade valiosa. Ao focar na preservação e na recuperação das áreas de vegetação de restinga e das margens dos rios, podemos criar uma rede de proteção que minimiza os impactos de eventos climáticos extremos. A vegetação costeira é crucial para a contenção de ventos e na redução da salinidade, enquanto as árvores ribeirinhas desempenham um papel fundamental na prevenção de inundações e deslizamentos, mantendo a terra firme e estável.
O que ocorreu não deve ser visto como um fim, mas como um recomeço. A partir da destruição, há uma chance de renascimento, onde a sociedade pode se unir para restaurar o que foi perdido e promover a regeneração do ecossistema. Essa é uma oportunidade de aprendizado e fortalecimento da relação entre os habitantes e a natureza, garantindo que as futuras gerações também possam desfrutar da riqueza e da beleza que Ubatuba tem a oferecer.
Texto de Lidi Keche via facebook
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