Estar em remissão do câncer quer dizer que a doença regrediu com o tratamento, havendo melhora dos sinais e sintomas do paciente
Entre
as boas notícias que um paciente em tratamento de câncer pode receber de seu
médico é que a doença está em remissão. Mas o que significa isso?
Estar
em remissão do câncer quer dizer que a doença regrediu com o tratamento,
havendo melhora dos sinais e sintomas do paciente. Com a regressão, o
câncer pode não ser mais detectado nos exames de controle. Isso, no entanto,
não quer dizer que o paciente esteja curado. Para que isso aconteça é preciso
que essa remissão perdure por, no mínimo, cinco anos, sem qualquer recidiva.
O
termo recidiva refere-se à situação de retorno do câncer depois de um
período de remissão, que pode ser de meses a anos. A recidiva pode
acontecer porque algumas células cancerosas permaneceram despercebidas, por
serem indetectáveis, no organismo após o tratamento. O câncer pode
reaparecer no mesmo local que foi diagnosticado ou em uma região diferente do
organismo.
Na
oncologia, a remissão do câncer é classificada em dois tipos principais: a
remissão completa, em que todos os sintomas do câncer desapareceram e não há
qualquer sinal que indique a presença do câncer em exames clínicos e
laboratoriais; e a remissão parcial, em que quase a totalidade dos sintomas
desaparecem e o câncer, apesar de ter diminuído, continua presente. Nas duas
hipóteses, há chance de recidiva, portanto, o paciente em remissão de câncer
deve continuar em acompanhamento médico.
Em
linhas gerais, durante o período de remissão o paciente deve ter um
seguimento personalizado, de acordo com seu tipo de câncer e o tratamento que
realizou. O médico faz uma consulta para avaliar o paciente e
solicita exames laboratoriais e de imagem. Entre os principais estão: exames de
sangue, raio X, ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada,
PET-CT ou cintilografia óssea.
Nos
dois primeiros anos de remissão, as consultas e exames costumam ser realizados
com uma frequência maior e, de acordo, com a avaliação da saúde do paciente, o
médico pode espaçar as consultas e procedimentos progressivamente até que se
tornem, por exemplo, anuais.
O
paciente em remissão, por sua vez, precisa ter consciência de que é preciso
continuar a se cuidar e seguir fielmente as recomendações médicas. Caso seja
detectada uma recidiva, existe possibilidade de um novo tratamento, seguida de
novo período de remissão e possibilidade de cura.
A
doença e o seu tratamento, debilitam o sistema imunológico do paciente por um
tempo. Por isso é fundamental manter o acompanhamento médico no período
de remissão para evitar, por exemplo, uma infecção ou outra doença.
Durante esse período, o paciente precisa ficar atento a qualquer sintoma ou
desconforto e conversar com seu médico. Para se considerar curado, a
remissão completa deve perdurar por cinco anos ou mais.
FONTE : https://www.iucr.com.br/post/o-que-e-remissao-do-cancer
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