Créditos: iStock/Burak GULER
Em meio ao avanço de casos de diabetes em todo o mundo, com
aproximadamente 62 milhões de casos relatados nas Américas, um estudo global
dedicado à prevenção do diabetes descobriu que caminhar mais rápido pode
diminuir o risco de diabetes tipo 2.
A pesquisa tinha como objetivo entender se a atividade
física está associada a um menor risco de desenvolvimento da doença.
Para obter uma resposta, a equipe que reuniu investigadores
do Imperial College London, da Universidade de Ciências Médicas do Irão e do Oslo
New University College, na Noruega, analisou 10 estudos publicados entre 1999 e
2022. Ao todo, um total de 508.121 pacientes adultos de todo o Reino Unido,
Japão e EUA foram incluídos.
O que dizem os especialistas ?
“Embora as estratégias atuais para aumentar o tempo total de caminhada sejam benéficas, também pode ser razoável encorajar as pessoas a caminhar em velocidades mais rápidas para aumentar ainda mais os benefícios da caminhada para a saúde”, destaca texto publicado pelo comitê organizador do experimento.
Além disso, os investigadores reconheceram que as pessoas
com uma velocidade de caminhada mais rápida têm maior probabilidade de estar em
melhor forma, com maior massa muscular e melhor saúde geral.
Por que a caminhada diminui o risco de diabetes?
Os estudos revelaram que a velocidade da caminhada está
diretamente associada a melhor aptidão cardiorrespiratória e força muscular,
ambas ligadas ao risco de diabetes – e uma caminhada rápida é boa para a perda
de peso, o que ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina.
O que é o diabetes?
O diabetes é uma doença metabólica crónica caracterizada por
níveis elevados de glicose no sangue (ou açúcar no sangue). O tipo 2 é o mais
comum, que ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz
insulina suficiente.
A doença é uma das principais causas de cegueira,
insuficiência renal, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC) e
amputação de membros inferiores.
Sintomas do Diabetes Tipo 2:
Fome frequente;
Sede constante;
Formigamento nos pés e mãos;
Vontade de urinar diversas vezes;
Infecções frequentes na bexiga, rins e pele;
Feridas que demoram para cicatrizar;
Visão embaçada.
Diagnóstico
Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível
saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja
considerável, é necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.
Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento,
o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido
como Curva Glicêmica. O exame é feito em diversas etapas, em que são coletadas
amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos
intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são
dispostos apresentados em um gráfico e permitem o diagnóstico preciso
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