O Coletivo de Mulheres Ambientalistas Engajadas (MAE) de Ubatuba, está organizando um evento sobre o ”Saneamento como direito humano fundamental. Afinal, tudo acaba o mar”, que será realizado no dia dez de dezembro, na orla do bairro Perequê-Açu e no Museu da Vida Marinha, em Ubatuba.
Esse Coletivo de Mulheres se formou pela luta de cada uma dentro dos diversos colegiados, representando suas respectivas instituições, buscando contribuir com as causas do meio ambiente.
E nessa luta, o déficit de saneamento na cidade de Ubatuba, foi debatido e estudado pelo Coletivo, que resultou em uma mobilização para juntar esforços aos diversos organismos e institutos, no sentido de promover uma ação para trazer à pauta o “Saneamento Básico Como Direito Humano”.
“Água Potável e Saneamento” é o sexto objetivo de desenvolvimento sustentável, em atendimento às metas das Nações Unidas até 2030, para alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.”
O tema da organização mundial World Toillet Organization (WTO), para 2023, é “Acelerando a Mudança”, com foco na justiça social, na saúde e no racismo ambiental, e também será tema das mesas-redondas que o coletivo pretende organizar.
O MAE conta com o apoio de várias organizações e instituições locais, para visibilizar as questões do saneamento, em todas as suas dimensões, iniciando com a ação pontual na orla do Perequê-Açu e no Museu da Vida Marinha, como forma de chamar a atenção dos moradores e visitantes e sensibilizá-los para a urgência da discussão do problema.
E o Coletivo decidiu organizar o evento no dia 10 de dezembro, data em que se comemora o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, como oportunidade de envolver e conscientizar o maior número de pessoas, com ações de educação ambiental e de arte. Oportunidade para discutir e refletir sobre a gravidade do problema e a responsabilidade de cada um, em especial do poder público, na proposição de soluções consonantes com as práticas naturais executadas em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Fonte: MAE
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