Também conhecida como hipertensão, a pressão
alta atinge 32,5% da população adulta brasileira, o que representa 36 milhões
de pessoas. Além disso, mais de 60% dos idosos têm a doença, que contribui
direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças cardiovasculares.
Boa parte dessas pessoas, no entanto,
desconhece sua condição ou simplesmente não segue um tratamento para controlar
o problema devido à natureza assintomática. Esse fator contribui para o
agravamento dos casos de hipertensão no Brasil.
De acordo com levantamento do Instituto
Nacional de Cardiologia (INC), entre 2008 e 2022, o número de internações por
infarto aumentou no país. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para
13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973,
aumento de 157%.
O quadro é um alerta para o desenvolvimento de
problemas cardíacos. Felizmente, esta e outras consequências graves da pressão
arterial elevada podem ser evitadas com duas medidas simples: informação e
tratamento adequado.
Confira abaixo as respostas que a Abbott,
empresa global de cuidados para a saúde, elaborou para algumas das principais
dúvidas sobre o assunto.
O que é hipertensão?
A pressão arterial é a força exercida pelo
sangue, bombeado pelo coração, dentro dos vasos sanguíneos. A hipertensão
arterial, portanto, se caracteriza quando os valores das pressões máxima e
mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Como descobrir se sou hipertenso?
Tontura, falta de ar e dor de cabeça são
sintomas comuns da pressão alta. No entanto, na maioria das vezes, uma pessoa
que sofre de hipertensão não apresenta sinais de doenças cardíacas ou outros
indícios que acusem o problema. E é aí que mora o grande perigo dessa doença.
Afinal, sem o controle, ela pode reduzir a expectativa de vida.
Para descobrir se é hipertenso, é preciso fazer
a medição da pressão arterial. Os aparelhos medidores registram a pressão
máxima (sistólica), quando o coração se contrai, e a pressão mínima
(diastólica), quando o órgão se dilata, em milímetros de mercúrio.
A pressão considerada ótima é de 120/80 mmHg
(milímetros de mercúrio), ou simplesmente 12 por 8. É considerado hipertenso
quem apresenta sistematicamente pressão igual ou maior que 140/90 mmHg, ou 14
por 9.
O que provoca a hipertensão?
Em 90% dos casos a hipertensão é uma herança
dos pais. No entanto, várias causas podem estar associadas ao problema. Isso
porque fatores relacionados ao estilo de vida podem contribuir com alterações
nos níveis de pressão arterial. É o caso do tabagismo, consumo de bebida
alcoólica, obesidade, colesterol alto, consumo excessivo de sal, estresse e
sedentarismo.
Quais são os riscos da pressão alta?
Quando o sangue circula com a pressão elevada,
ele vai machucando as paredes dos vasos sanguíneos, que se tornam endurecidos e
mais estreitos. Com o passar do tempo, se o problema não for controlado, os
vasos podem entupir e até se romper, o que pode causar infarto, insuficiência
cardíaca e angina (dores no peito).
Além disso, se o vaso afetado estiver
localizado no cérebro, a consequência é um AVC (acidente vascular cerebral). A
hipertensão pode provocar também insuficiência renal ou paralisação dos rins e
ainda distúrbios na visão, que podem levar à cegueira.
Qual o tratamento para pressão alta?
Apesar de não ter cura na maioria das vezes, a
hipertensão tem controle com medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis. Em
boa parte dos casos, uma mudança no estilo de vida é o suficiente para lidar
com o problema. Confira algumas medidas que você pode tomar para manter a
pressão sob controle:
Meça a pressão regularmente;
Mantenha uma alimentação saudável. Opte por
alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados. Prefira frutas, verduras,
legumes e produtos lácteos desnatados. Evite o consumo de açúcar, gordura, embutidos
e alimentos processados, fritos, industrializados e enlatados;
Reduza o consumo de sal. Não acrescente sal no
alimento depois de pronto e, para evitar tentações, não deixe o saleiro à mesa;
Pratique atividades físicas. Caminhe mais e
adote medidas simples, como trocar o elevador pela escada;
Reduza o consumo de álcool;
Não fume;
Se usar medicamentos, siga a prescrição médica
e não abandone o tratamento;
Por fim, tente controlar o estresse. Uma
postura mais tranquila em relação aos problemas vai ajudar você a ter uma vida
mais saudável, longa e feliz.
Fonte: Abbott, empresa global de cuidados para
a saúde.
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