Reuniões e visitas à possível área para transferência das famílias, assim foi o fim de semana dos moradores do Jardim das Pedras, chamado de “Morro do Fórum”, que esperam da prefeitura a confirmação de deslocamento para um novo espaço definido pela gestão Municipal.
Na sexta-feira, dia 08, pelo menos dois encontros serviram para que o tema fosse discutido entre membros da comunidade. O primeiro deles, pela manhã, durou quase três horas, e reuniu, entre outros, membros da Associação que foi criada no bairro, o representante da Secretaria Nacional de Favelas, Ocupações e Cortiços, da União de Movimentos de Moradias, Thiago Gallo; o assessor do Deputado Estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT), André Alves; e o membro da Campanha Despejo Zero e da Rede Jubileu Sul-Brasil e da Associação de Favelas de São José dos Campos, Cosme Vitor.
Na oportunidade, ficou decidido que algumas decisões seriam tomadas em conjunto com a comunidade após votação em reunião marcada para as 19h do mesmo dia. Em seguida, todos os presentes ao encontro se dirigiram, pouco antes do almoço, para uma área no bairro do Horto que está sendo trabalhada junto com a prefeitura para que seja o destino dos moradores, assim que a desocupação do Jardim das Pedras ocorra.
O espaço visitado foi bem avaliado pelos presentes que, mesmo sabendo da necessidade de melhorias e de todo o trabalho burocrático que será enfrentado, ficaram otimistas com a possibilidade de mudança para o local.
À noite, a segunda reunião foi com os moradores, na qual os temas discutidos pela manhã foram colocados em pauta e aprovados pela maioria absoluta dos presentes.
Os pontos apresentados e postos em votação foram: a oficialização da Associação formada logo no início da luta pela permanência no local, a confirmação dos membros e suas funções; o aceite da possível mudança para a área do Horto, ponto que está na mesa de negociações com a prefeitura; o pedido de prorrogação do prazo de desocupação da área atual, para que melhorias sejam feitas no local; suporte por parte da prefeitura para a construção das novas residências na nova área; aluguel social para as famílias que não tiverem direito à nova residência do programa habitacional que for adotado para atender aos moradores.
Ficou decidido, ainda, que todos estes pontos levantados devem ter as conversas avançando logo no início da semana, caso contrário, nova manifestação em frente à prefeitura pode ocorrer, antes do feriado municipal do dia 14.
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