A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou contra o consumo excessivo de sal, destacando os efeitos desastrosos do consumo exagerado na saúde humana. “Estima-se que 1,89 milhão de mortes a cada ano estão associadas ao consumo excessivo de sódio”, segundo a organização.
A entidade já tinha afirmado anteriormente num relatório que o principal efeito para a saúde associado a dietas ricas em sódio é o aumento da pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico, obesidade, osteoporose, doença de Ménière e doença renal.
O sódio, um componente do sal de cozinha, desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio de fluidos e na transmissão de impulsos nervosos no corpo.
No entanto, a ingestão excessiva de sódio pode levar ao aumento da pressão arterial, um importante fator de risco para doenças cardíacas e derrames.
O mecanismo principal envolve retenção de água. Níveis elevados de sódio estimulam o corpo a reter água para equilibrar a concentração de sódio na corrente sanguínea.
Este aumento do volume de sangue que circula pelos vasos exerce pressão extra nas paredes arteriais, levando ao aumento da pressão arterial.
Além disso, a água retida pode contribuir para a expansão das paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os menos elásticos e mais resistentes, elevando ainda mais a pressão arterial.
Níveis elevados de sódio também podem afetar a função do sistema renina-angiotensina-aldosterona, um sistema hormonal que regula a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos.
A pressão arterial consistentemente elevada pode danificar as artérias, aumentando o risco de aterosclerose, onde os depósitos de gordura se acumulam e restringem o fluxo sanguíneo. Isto, por sua vez, aumenta o risco de ataques cardíacos e derrames.
A OMS recomenda apenas 5 gramas de sal por dia
Para adultos, a OMS recomenda menos de 2.000 mg/dia de sódio (equivalente a menos de 5 g/dia de sal (pouco menos de uma colher de chá).
Para crianças de 2 a 15 anos, a OMS recomenda ajustar a dose de adulto para baixo com base em suas necessidades energéticas.
Esta recomendação para crianças não aborda o período de amamentação exclusiva (0–6 meses) ou alimentação complementar com amamentação continuada (6–24 meses).
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