A Justiça Eleitoral irá analisar pedidos de investigação apresentados pela candidata a vereadora não eleita, Samanta Bolsonaro (PL), nos quais alega fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024, em Ubatuba.
As ações foram apresentadas antes da diplomação dos candidatos, que aconteceu no dia 19 de dezembro de 2024. Segundo Samanta, os partidos Solidariedade, PSDB/Cidadania, Mobiliza e AGIR teriam registrado candidaturas fictícias de mulheres para cumprir a exigência legal de 30% de participação feminina nas chapas eleitorais.
A candidata alega que a suposta fraude afetou o resultado das eleições, já que o quociente eleitoral, cálculo que define a distribuição de vagas no Legislativo, pode ter sido alterado pela inclusão de candidaturas fictícias. Samanta afirma que algumas candidatas sequer fizeram campanha e pede a cassação dos diplomas dos eleitos vinculados aos partidos acusados e a recontagem de votos.
Os partidos negam qualquer irregularidade. Ao portal LN 21, o presidente do Mobiliza, Cleber Nunes dos Santos, afirmou que as acusações são infundadas. O presidente do Solidariedade, Gilson Rocha, chamou as acusações de “choro de perdedor”, enquanto Ednelson Prado, do Agir, expressou decepção e classificou as acusações como injustas. Rubens Martins Franco Junior, do PSDB, condenou a tentativa de reverter o resultado eleitoral sem provas concretas de fraude.
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