Acidente aéreo ocorrido em Ubatuba completa um mês sem conclusões.

 

O acidente aéreo que matou um piloto e deixou uma família ferida, completou um mês neste domingo (9), sem a conclusão da causa da tragédia. A aeronave de pequeno porte pegou fogo e parou na praia, após uma tentativa frustrada de pouso no aeroporto da cidade.

No dia 15 de janeiro, um relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi publicado, mas com pouca informação. “Durante o pouso, a aeronave excedeu o limite longitudinal da pista e colidiu com o alambrado que limitava o sítio aeroportuário, tendo sua parada final fora da área do aeródromo”, afirma o relatório preliminar. Não há data para conclusão da investigação pelo órgão da FAB (Força Aérea Brasileira).

Com esse relatório, no dia 17 do mesmo mês, a Polícia Civil divulgou uma prévia da investigação afirmando que a pista era curta demais para o modelo da aeronave em questão. Já o Ministério Público (MPSP) em conjunto com a Polícia Federal (PF), que instaurou um inquérito para investigar as responsabilidades do grave acidente aéreo, prorrogou a investigação.

O aeroporto de Ubatuba tem apenas uma pista, com duas cabeceiras. Em um dos lados, no sentido morro, ela tem 940 metros, o que atende ao manual da aeronave Cessna. Do outro lado, existe um recuo de 380 metros por conta da topografia da região. No sentido do mar, está disponível uma pista de apenas 560 metros. A Rede Voa, que administra o aeroporto, afirmou na época que as duas cabeceiras da pista estavam disponíveis para pouso no dia do acidente.

Um mês após o acidente, o casal Mireylle Fries, de 41 anos, e Bruno Almeida, de 45, além dos dois filhos deles, de seis e quatro anos, permanecem sob cuidados no Hospital Sírio Libanês. Mireylle, que apresentava estado de saúde mais crítico, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há cerca de dez dias. Bruno e as duas crianças estão com quadro estável, mas ainda sem previsão de alta, conforme a CNN. Uma professora de 59 anos, moradora de Belo Horizonte (MG) teve uma fratura no pé, após ser atingida pelas chamas do avião. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital Regional do Litoral Norte.

: reprodução

RADIO COSTA AZUL FM - UBATUIBA SP

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